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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Uma reflexão sobre o preconceito


CADA UM, CADA UM!




Os preconceitos geram pessoas privilegiadas e vitimas. Afinal, cada um é cada um ou somos absolutamente iguais?

Para se organizar, os seres humanos têm necessidade de classificar e agrupar pessoas conforme critérios pré-estabelecidos.

Nesta hora é importante analisar se o critério é ponderado, fruto de conhecimento de fatos ou são opiniões formadas sem ter sido levado em consideração fatos que o conteste.

Mais uma vez, uma ótima educação é que pode reverter os efeitos destrutivos dos preconceitos. As pessoas não são superiores, nem inferiores, são simplesmente DIFERENTES.

Preconceito é ódio irracional, é aversão! Mas se as pessoas só se ocuparem com os que amam verdadeiramente, a convivência entre todos será pacifica.

Quando vemos pessoas queridas serem vitimas de tantos preconceitos, nos revoltamos e chegamos a perder a educação, reivindicando direitos de sermos tratados com cordialidade, consideração e respeito.

A paz que todos queremos, só existira quando todos forem educados a respeitar as diferenças de idade, raça, religião e etc.! CADA UM EH CADA UM E A LIBERDADE EXISTE PARA TODOS.

Abs.


Autora: Inês Silva
Colega de Trabalho no Metrô.
Formada em Jornalismo e comunicação.

sábado, 8 de outubro de 2011

Como promover o Debate de Idéias


Fonte da imagem:http://blogdicasdesucesso.blogspot.com/2011/03/pontos-de-vista-e-pensamento-restrito.html



Democracia sem debate de ideais é como um carro sem combustível.

Uma decisão a ser tomada tem que ser vista por vários anglos possíveis.

No livro A Águia e a Galinha, metáfora da condição humana de Leonardo Bofe, no começo do livro, diz que um ponto de vista é apenas a vista de um ponto.  Entendi que se uma galinha só pode enxergar pelo seu ponto de vista de solo, limitada, mas detalhista do seu mundo. A águia pode ver ao longe, muito melhor que a galinha, mas com muita dificuldade de ver detalhes que só uma galinha pode enxergar. A Águia somente entenderá como uma galinha na condição de galinha. Por isso dependendo do ponto de vista, podemos discutir os métodos ou os objetivos. Se somente discutirmos os objetivos, não saberemos como chegar. Se somente discutirmos os métodos não chegaremos a lugar algum.

Por isso a importância para se promover o Debate de idéias para construir uma democracia forte. Eu proponho a dialético como ferramentas para debater as idéias. Todo o ponto de vista é uma tese. Quando alguém diz: “por que não?” Outro lança uma antítese; “por que sim?” E todos os pontos de vistas têm que serem apreciados até que cheguemos à síntese do debate. Com isso podemos fazer um sufrágio das idéias. Quando percebemos a diferença, entenderemos onde existem as igualdades. Sobrando as diferenças que precisam ser encaixadas como um quebra-cabeça. Perceberemos que as diferenças não são tão diferenças assim como parece e sim complementos de pontos de vistas diferentes. Então é necessário cuidar das diferencias que não se encaixam. A soma das vontades de todos nunca será igual à Soberania. Por isso o sufrágio. Onde existem essas diferenças sem garimparmos as que se encaixam não há Soberania. Se no debate conseguirmos separar as verdadeiras diferenças, poderemos então partir para o voto, e estabelecer então, o sufrágio da maioria. Essa decisão estabelecida é a Soberania. A minoria mesmo oposta, também sai ganhando se respeitar a decisão.  

O estabelecimento de uma síntese, através de um debate de ideais, não quer dizer verdade perfeita, mais a melhor possível que se pode estabelecer no momento. Por isso a síntese não deixa de ser uma tese. E poderá haver outras Antíteses para combatê-las. Assim promovem-se mais debates de idéias. Isto sim é democracia, um aperfeiçoamento constante do que já está bom. Não somente o governo de um povo, mas um aprendizado. Se houver ganhadores nos debates, todos perderão; por que o objetivo do debate é evoluirmos para uma sociedade cada vez melhor. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A verdadeira carência do Brasil




Existem duas formas para acabar com a pobreza. A primeira e a mais utilizada, retirar dos ricos e dar aos pobres, com o aumento dos impostos, para que os pobres recebam assistência nas horas de dificuldades. A outra mais complexa e eficaz é ajudar os pobres, educando-os a lutarem pelos seus direitos.

Qual seria o rico, que se mobilizaria a favor de um pobre. Alguns olhariam o seu passado e diriam: Eu mereço o que tenho, eles estão nesta situação por que merece, é a vida. Batalhei para conseguir, e outro diria, eu herdei todos os meus direitos. E nunca um governo encontraria o apoio desta casta mal educada. E o poder econômico iria conseguir desbancar todos os meios de aumento de imposto para os ricos a não ser por uma força antidemocrática.

Os pobres não são pobres por acaso. Ninguém merece ser pobre. Nós somos pobres pela falta de oportunidade, ou por não aproveitarmos bem as oportunidades que aparecem, e mesmo assim isso não é mérito, por que para aproveitar as oportunidades que aparecem, é necessário estar preparado para elas; e para estar preparado é necessário ter a oportunidade de ter a informação certa, na hora certa, pelas pessoas certas. Se todas as pessoas nascem na mesma condição, nuas e sem nada. As pessoas que nascem em boas famílias têm mais oportunidades, dos que os que não nascem nestas regalias. Então alguém que nasce em uma família rica tem muito mais oportunidades de preparação. Alguns não se preparam como devem por que não querem. Já o pobre não tem essa mesma sorte. E se conseguiram chegar numa classe C foi por que teve acesso alguma forma de informação que os prepararam para isso. É sorte!

Na verdade a verdadeira carência do Brasil não é a falta de recurso, como alguns estão pregando, e até convencendo alguns. A maior Carência do Brasil é a qualidade, nas soluções propostas. E por isso sempre estamos sendo a nações do “me da um dinheiro ai, por que sou pobre”. As indústrias nacionais pedem créditos, e proteção de mercados. E os nossos produtos continuam com falta de qualidade.  Esses aumentos de impostos são sempre repassados para os pobres.  A inflação é resultado dessa política maluca de aumento de impostos.

As Ruas das metrópoles do Brasil estão cheias de carros, e asiáticos, querem vender carros para nós brasileiros. A indústria nacional morre de medo destes que conseguem por um passe de mágica deixar os carros muito mais baratos do que os nacionais. Esses nacionais, que não tem a mesma qualidade e serviço que os importados oferecem. Não esta na hora de a indústria nacional melhorar a qualidade dos seus carros e baixar os preços. Por que o governo em vez de aumentar os impostos, não obriguem a indústria nacional a recolherem os carros velhos e poluidores das ruas juntamente com os carros que estão estragando nos pátios por causa das infrações. Proibindo a circulação dos mesmos carros velhos. Obrigá-las a transformar esses carros em commodities, reciclando-os suas peças, transformando-as em Matéria bruta, e prima para novamente Fabricar  e colocando no mercado carros novos que poluem menos. Dariam o desconto para que os proprietários de carros velhos pudessem adquirem carros novos.  Tenho certeza que os pátios não estariam tão cheios de carros. Acabaríamos com o comércio negro de autopeças. Desenvolveríamos um nicho de mercado. Baixaríamos os preços dos carros, melhoraríamos a qualidade de nossos carros. Teríamos mais emprego. E o mercado de Automóveis não teria medo com a baixa das vendas por que é uma questão de tempo para a troca de veículos velhos.

Essa idéia e outras Atendem as três bases da sustentabilidade. “Social, econômico e meio ambiente”. Então qual é a verdadeira carência do Brasil? É falta de soluções que diminua os impostos e o custo Brasil e tornem os produtos brasileiros mais competitivos nos cenário internacional. Somos excelentes produtores agrícolas e pecuaristas, mas não conseguimos produzir produto eletrônico sem a dependência dos produtos importados. Da mesma forma, aumentamos os impostos sobre os importados, para proteger os produtos de baixa qualidade brasileiros. Nossa Pobre indústria não precisa de assistência. Precisa solução simples para que com  simples investimentos  vençam as indústrias ricas.  E os países que não tem capacidade para melhorarem a qualidade de seus produtos, protejam-se por meio de impostos altos que deixam os ricos do jeito que estão e os pobres cada vez mais pobres. 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Uma vontade comum




A sociedade é formada por pessoas com interesse diferentes, culturas diferentes, necessidades diferentes e  princípios políticos diferentes, e nessa diversidade, como conciliar um bem comum?

Com a tirania e os governos absolutos, a humanidade descobriu que um poder absoluto onde um ou um grupo de pessoas decidem pelo povo não da certo. Também  descobriu que em um governo teocrático nem sempre o representante de Deus, representa Deus como deve.

A única forma plausível, até hoje, é a democracia, representativa, ou até direta. é a  única forma de governo que coloca em pauta todos os interesses do povo. O Brasil nos últimos tempos tem valorizado a democracia, mais temos que valorizar mais ainda. E fazer como esses vários grupos de pessoas que se mobilizaram no dia sete de setembro, não com bandeira partidária, mas com uma vontade comum: “Acabar com a corrupção”. Não podem dizer às pessoas que eles não têm partidos. Por que o partido delas é o fim da corrupção no Brasil. A corrupção no Brasil, é algo suprapartidário, e todos os partidos de esquerda, direita, liberal o socialista, comunista o neoliberal têm.

As bandeiras Socialistas ou Liberais são bandeira lindas, defendidas pelos partidos. São ideais muito grandiosos, para que esses políticos corruptos e corrompidos carreguem. Precisamos sim de políticos de verdade, que representem não seus partidos, e sim suas comunidades, bem como a verdadeira vontade do povo, não seus interesses particulares.

Observe essas duas palavras. “partidos” e “particulares”. Essas duas palavras não representam um todo; somente parte da sociedade.  Nunca iremos acabar ou mitigar a corrupção no País, se ficarmos brigando um com o outro por causa dos partidos, que se interessam mais pelo poder do que por suas idéias.  

Independentemente se buscarmos liberdade (os liberais), ou direitos iguais (Os socialistas). Ou se formos conservadores (os de direitas) ou progressistas (os de esquerda) ou somos mais moderados, querendo um arranjo mais misto equilibrando as idéias.  Devemos nos unir agora. Deixarmos nossas diferenças de lado, e lutar, e limpar.  Para que o liberal seja realmente liberal. E o socialista seja realmente socialista. que o de direita tem orgulho de ser de direita, e o de esquerda seja realmente de esquerda. Isso é transparência, que a corrupção tirou. O corrupto ele não tem partido, ele quer o poder.  Que possamos voltar aos princípios básicos da democracia. Que é isonomia, e direito a palavra. Que haja verdadeira mente transparência. 

Com certeza queremos direitos iguais, mas também queremos liberdade para opinar e denunciar e retirar os podres de nossa sociedade, sem ditaduras, somente democracia.


Vamos nos juntar agora, e retirar primeiro os corruptos, depois, juntos com as idéias de liberdade e direitos iguais, formamos uma sociedade diferente, essa e nossa vontade agora.  Ser primeiro mundo e  exemplo para todos.



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Como buscar a vontade geral do povo?



Já que hoje é 7 de setembro, uma data memorável para os brasileiros, que tal refletimos sobre a vontade geral de um povo que leva várias nações a revoluções, e manifestações democráticas em todos os tipos de governos?

Antes de tudo é necessário entender o que é a Vontade Geral.  Segundo Rousseau no livro o Contrato Social, A vontade geral é exercitada pela Soberania, Sendo que o soberano é um ser coletivo que só pode ser representado por ele mesmo.

É isso mesmo, quando falamos de Vontade geral do povo, estamos falando de Soberania. Um povo sem soberania não é um povo e nunca poderá ter democracia. Rousseau Também diz, “As ordens dos chefes não possam passar por vontades gerais, contanto que o Soberano, livre para isso opor, não o faça. Em caso, do silêncio universal, deve se consultar o povo”.  O que ele que dizer com isso? Ele quer dizer que todas as ordens de um chefe devem passar pelo crivo da Soberania. Se a Soberania não conseguir elucidar as ordens deveremos consultar o povo em um referendo.

Entendo então que a vontade geral gera leis que tem por objetivo consolidar o bem comum entre todos. Mas o que é a vontade geral do povo?

A vontade geral do povo é o conjunto das vontades, debatidas e que se coincidem, formando um emaranhado de conduta moral e ética para que o povo possa possuir o bem comum. A carta magna, ou a constituição de um País, que tem por objetivo refletir a Vontade Geral. Por isso os magistrados, e legisladores a consultam para entender qual é a vontade geral do povo. A dificuldade é que a constituição, nem sempre reflete a vontade do povo, por falta de mecanismos que a ajudem para não ser atacada por reformas constitucionais, que privilegia um grupo o outro por vontades particulares; retirando toda a essência desta carta. É o que poderá acontece com a constituição do Brasil que já tem 66 emendas. Ou a constituição foi mal elaborada e necessita realmente de reformas,ou a vontade geral está evoluindo, ou os interesses particulares estão prevalecendo sobre Vontade Geral.     

Um legislador tem que ficar atento a isso, qual é a vontade geral? Existem muitos interesses, de vários partidos, de empresários, de ONGs, de comunidades, que exigem dos magistrados, soluções para questões de ordem pública que privilegia um grupo ou outro. O que o legislador tem então que elucidar. Ele tem que buscar a vontade geral de todos.

Um exemplo interessante é o projeto de lei para a criminalização da homofobia. Existem muitos interesses sobre isso, e gera muitos conflitos de interesses. Qual é a vontade geral? Essa é uma pergunta que minimiza os conflitos. A Divergência é que temos uma classe de pessoas que está sendo descriminada, que é minoria. E outra que não concorda com a conduta deste grupo que é maioria. A falta de respeito de alguns grupos leva a pontos extremos como a violência. Então se conclui que o ponto culminante, onde todos se concordam é que não se deve haver a violência. A violência deve ser combatida em todas as instâncias. É necessário o legislador se fixar nisso por que é ai que está à vontade geral, no combate a violência.

O primeiro princípio do comportamento democrático, diz que devemos buscar a vontade geral e nunca a particular. A vontade particular é fácil distinguir. Quando uma lei privilegia um grupo, sem uma explicação justa, essa lei não reflete a Vontade geral. Por exemplo, por que alguns têm foro privilegiado e outro não? Sendo que a vontade geral é direitos iguais para todos? Sempre quando um grupo outro é privilegiado com direitos a mais que os outros, sendo maioria ou não, o que temos: “A formação de super cidadãos”.  O super cidadão tem direitos a mais. E será isso a vontade geral. Uns podem dizer – “estou dentro da lei” – Será essa lei justa? Ela está refletindo a vontade geral? Ou foi utilizado de mecanismos ludibriadores para enganar o povo?

Brasil!...  Devemos tomar cuidado com isso. E escolher bem os nossos legisladores.   

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

o voto secreto e o foro privilegiado




Como poucos deputados defenderam Jaqueline publicamente, resultado é atribuído ao voto secreto. A maioria dos deputados que comentaram o resultado criticou a decisão do Plenário. Para o líder do PSOL, deputado Chico Alencar (RJ), venceu o "instinto de auto preservação" de parlamentares que “têm medo do próprio passado”. Para ele, "foi uma vitória de um voto que não foi assumido", já que os partidos não orientaram suas bancadas na votação.

Fonte: 



Se os votos não fossem secretos, ela seria cassada?

Esse é o problema do voto secreto, o deputado não fica exposto. É importante acabar com o voto secreto, por que vai contra o principio da transparência.  Agora com isso fica essa dúvida cruel no Ar.  Será que seria cassada?



Antes da votação, a deputada estava confiante no resultado. “Tenho certeza de que hoje vou resgatar plenamente minha capacidade política. Sei que esta não é uma Casa de condenações sumárias”, afirmou.

Ela reafirmou a tese da defesa de que não poderia ser condenada por ato cometido antes do início do mandato. “Em 2006, eu era uma cidadã comum, não era deputada nem funcionária pública. Portanto, não estava submetida ao Código de Ética da Câmara”, argumentou.

A deputada também reclamou da mídia, que a teria condenado “sem chance de defesa”. Ela citou o fato de que foi inocentada pelo Conselho de Ética da denúncia de uso irregular de verba indenizatória da Câmara. “A imprensa divulga em letras garrafais a suposta irregularidade. A minha inocência, entretanto, foi citada apenas em algumas meras notas de jornais”, afirmou.


A questão que entendo, é  que os deputados são super cidadãos, E pode ser diferenciados dos outros, segundo a lei de nosso pais.

O foro privilegiado é contra senso. Por que vai contra o princípio dos direitos iguais. o que ela diz : “Em 2006, eu era uma cidadã comum...” E por tanto então agora ela não poderá ser punido pelos erros do passado. Ela, com esse discurso, é ré confessa. Mas pelo foro privilegiado tem um julgamento diferenciado.


Cadê justiça com o foro privilegiado?

Oh! Brasil. Até quando?!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O grande erro na política do Brasil



Existem dois tipos de representação política:

  • Representação partidária: políticos que representam os seus partidos e ideais.
  • Representação democrática: políticos que representam o seu povo.


O grande erro na política do Brasil é que a representação partidária prevalece sobre a representação democrática. Quando elegemos um político, queremos que ele nos represente, mas ele não consegue por quê?  Por que não foram só os votos de meu bairro que elegeram ele, mas de vários bairros. Por que no Brasil é assim, não existem distritos eleitorais para ele representar.  Não!  ele pode sair de seu vilarejo, ou distrito e angariar votos de outros lugares.  Com isso ele não representa nem ali nem aqui. É muito mais fácil ele representar o seu partido, quer capitalista, ou socialista, ou fundamentalista, ou nacionalista, ou comunista, ou de direita, ou de esquerda. E seus discursos estão mais relacionados a mudanças constitucionais e implantar suas ideais partidárias do que simplesmente lutarem pelos os problemas que suas comunidades estão enfrentando. Por exemplo. A cidade Tiradentes, na periferia mais distante da cidade de São Paulo. Abandonada pelo poder público. Mas porque abandonada pelo poder público? Por que não tem quem a represente.  Os vereadores estão mais preocupados em implantarem suas leis municipais e ajudarem a seus partidos do que resolverem os problemas destes bairros afastados.

Na Cidade de Atenas, na Grécia Antiga, foi dividida em dez demos, ou 10 povoados, sendo o mais importante Polis, onde eram discutidos os interesses de cada demo. Naquela época, não existia direita ou esquerda política, capitalista ou socialista, liberal ou comunista. Simplesmente, naquela época, eram discutidos os problemas de cada demo. A palavra política vem de polis. (Lugar onde havia um verdadeiro debate de idéias). Mais tarde vem a revolução francesa. A democracia ganhou muito com a revolução francesa. Mas perde muito com os Jacobinos (burgueses) Esquerda, e os girondinos (que eram a favor do Rei), Direita. Com isso o parlamento francês, inventa a maior confusão política da história. Os políticos representam mais os seus clube partidários do que o povo.

Então no Brasil, como em vários países democráticos. Em vez de os políticos estarem lutando por suas comunidades; estão na verdade brigando pelo poder, simplesmente pelo poder. Hoje a maior luta política é a situação (representante da maioria) se segurando para não perder o poder. E a oposição (representado a minoria) querendo ser maioria e querendo pegar o poder.


O voto distrital mitigaria esses devaneios políticos.  Porque o político teria que representar o seu distrito. Os partidos teriam que lutar na base. Para conseguir o maior número de representante possível. Mas se suas comunidades nos seu distritos não forem bem representadas, nunca mais seriam reeleitos. 


O que queremos no político, não é que as idéias socialistas, ou capitalistas prevaleçam, e sim  que um exame no hospital não demore seis meses para se realizar. Não meritocracia ou tecnocracia, e sim que haja qualidade nas instituições públicas. Não queremos saber de números, queremos resultados concretos.  Cada comunidade precisa ser representada. No congresso, no parlamento, na câmara de deputados, no Senado. Seja o que for. Cada comunidade, da cidade Tiradentes até Taipas sejam todas as comunidades representadas politicamente. Não! Com PT ou PSDB, o que temos? Um verdadeiro parlamento francês, de baixa qualidade. Aonde não chegam a nada.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A corrupção




A corrupção existe em três facetas.

  1. O objeto da corrupção, que são sistemas ou instituições, normalmente utilizados para beneficiar alguém, ou dar assistência, por tanto, a princípio são instituições com intenções nobres e produtivas.
  2. O corrupto ativo, que é o planejador e utiliza o sistema (objeto da corrupção) para beneficiar ou ser beneficiado por ela, sem direito de tal ou mesmo tendo o direito; faz-se privilegiar ou privilegiar alguém por alguns benefícios.
  3. O corrupto passível, que é o responsável pela fiscalização ou execução do sistema, que facilita o corrupto, ou negligência algumas tarefas crucial para o bom andamento dos processos, ganhando ou não para isso.



Outras coisas alem destas facetas, são complicações jurídicas que atrapalham mais do que acabar com essas práticas.   Solicito aos leitores então que não se preocupem com os termos técnicos, e desculpa por eu também, não se atentar para isso, já que não tenho o conhecimento profundo do assunto. A intenção maior deste texto é dar minha opinião sobre essa prática e tentar demonstrar o que isso acarreta para um País. Sinceramente os indianos estão certos ao se manifestarem contra os super faturamentos das obras esportivas. Exemplos para nós brasileiros que estamos prestes a realizar um grande evento esportivo. “A COPA”.



Vamos analisar, por exemplo, a bolsa família, sistema esse reconhecido internacionalmente por um excelente distribuidor de renda. Vamos supor um indivíduo, sem direitos, se apodere de algum benefício dela; por que aconteceria isso? Por algum facilitador é claro. Eu suponho quatro, ou algumas falhas comuns em instituição pública:

  1.  Brechas legais: leis mal feitas.
  2.  Facilitadores: indivíduos, responsáveis para executar ou fiscalizar os processos do sistema que para ser beneficiados pelo corrupto ativo, facilitam os desvios não executando suas funções. São esses os corruptos passivos.
  3. Cultura de desleixo: pessoas que executam os seus trabalhos de forma tão negligente que mesmo não ganhando nada com isso facilitam o corrupto ativo.
  4. Falta de transparência: documentação tão mal elaborada, a propósito ou não, que dificulta o entendimento dos processos não dando a transparecer se houve ou não desvios.



Mas mesmo assim, vendo que os recursos a bolsa família são tão abundantes, é muito difícil ouvirmos notícias de alguém que não recebeu algum benefício, de direito.


Vamos então, observarmos um hospital público que tem os recursos escassos. Se esses recursos são desviados, é evidente que alguém será prejudicado e poderá até perder sua vida, graças aos desvios de recursos dos corruptos. Por tanto o que é um corrupto neste caso?   Um assassino, homicida. Pode ser culposo por não ter a intenção de matar. Mas os seus desvios podem causar a morte de alguém. Assim é corrupto, desviam os recursos e não estão nem ai com as conseqüências de sua corrupção. São pessoas que destroem o meio ambiente, fecham contratos superfaturados, Hoje hospitais públicos não conseguem atender a população como deveriam, adiando tratamentos tão importantes para elas. E caso do ministério dos transportes? O Caos nos trânsitos? A demora das soluções dos processos jurídicos? Quem se beneficia com isso?...


Alguém me diga então, como acabar com as misérias se não mitigarmos as corrupções antes de tudo?


Na índia ou aqui, com greve de fome ou não, devemos nos manifestar com qualquer superfaturamento, das obras públicas, por que o que é um corrupto? Um assassino... E tem que ser tratado como tal.